Faixa etária: 0 a 3 anos
Objetivo: Lidar com as crianças que mordem.
Desenvolvimento:
Para que as mordidas não aconteçam...
Estimule situações comunicativas, pois o uso progressivo da fala e de outras formas de comunicação vão, aos poucos, substituir as dentadas.
Garanta que haja variedade de material, principalmente dos brinquedos preferidos. Dessa forma, há a possibilidades de escolha para todos, evitando-se assim as disputas.
Esteja sempre por perto na hora em que o grupo compartilhar brinquedos.
Evite situações que irritam ou cansam as crianças, como fome, sono e longos períodos de espera entre uma atividade e outra.
Se houver uma que costuma morder com mais frequência, fique próximo dela. Certamente ela vai se sentir mais constrangida com um adulto por perto.
Mas, se elas acontecerem...
Antes de tudo, cuide de quem sofreu a mordida e o acolha.
Se quem mordeu tiver mais de 3 anos, chame-o para ajudar a cuidar do machucado que causou e assim conhecer as consequências de sua ação. Não brigue, mas seja firme e explique que isso não é uma coisa boa de se fazer porque causa dor.
Analise os contextos e a frequência desse comportamento e investigue as causas.
Nunca estigmatize a criança tornando-a a mordedora do grupo.
Ao contrário, procure ajudá-la a mudar de atitude.
Ao avisar os pais de quem sofreu a mordida, não revele o nome do colega que causou o machucado, mas explique as providências tomadas.
Já os familiares da que mordeu só devem ser comunicados se o comportamento se repetir com frequência.
Fonte: Revista Nova Escola
Consultora: Karina Rizek
Coordenadora de projetos da Escola de Educadores e formadora do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária, em São Paulo.
Coordenadora de projetos da Escola de Educadores e formadora do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária, em São Paulo.
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