“É contra a natureza tratar a criança fragmentariamente. Em cada idade ela constitui um conjunto indissociável e original. Na sucessão de suas idades, ela é um único e mesmo ser em metamorfose. Por ser feita de contraste e de conflitos, sua unidade será ainda mais suscetível de ampliamento e de enriquecimento”.
“Importante recurso para a construção da identidade (individual e coletiva) as condutas de oposição podem ser interpretadas também como indício de uma necessidade de autonomia. A introdução de medidas concretas que visem possibilitar maior autonomia e responsabilidade às crianças pode diluir a oposição e facilitar a convivência nos momentos críticos. Sem falar nos benefícios que tais medidas podem trazer para o desenvolvimento de condutas sociais importantes, como a cooperação e a solidariedade”.
Izabel Galvão. Livro: Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Editora Vozes, 2011.
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