Contextos significativos possibilitam experiências ricas para as crianças no conhecimento do mundo social, matemático, artístico, etc. Na educação infantil, essas experiências ocorrem nas brincadeiras.
Como experimentar contextos significativos que favoreçam a sua imersão no mundo matemático?
* Os bebês experimentam a imersão no mundo matemático usando o seu próprio corpo, movimentando-se no espaço, subindo, descendo, entrando e saindo de caixas, túneis ou buracos. Brincando de rolar sobre rolos de espuma, subindo em estruturas preparadas para criar desafios, brincando de esconder e achar objetos, olhando de cima ou de baixo, deitado, sentado ou de pé, apalpando objetos, encaixando peças, balbuciando sons ao ritmo de melodias, o bebê está explorando a geometria dos objetos, o espaço físico, os sons e mergulhando no mundo matemático.
* A entrada no mundo da matemática ocorre quando a professora sabe como encaminhar a criança para brincadeiras em que se vai descobrindo o significado dos números. O bebê ingressa no mundo matemático pelo uso do corpo no espaço, pelas experiências que realiza com os objetos. Crianças maiores já vão medindo a sala com cabo de vassoura, de braços abertos ou com as palmas da mão, fazendo marcas ou números. Assim vão compreendendo o significado de tamanho e quantidade;
* Brincadeiras para pensar sobre como medir e quantificar;
* Desenhar os móveis e objetos dentro da sala;
* Brincar em diferentes posições: deitado, em cima, embaixo, do lado;
* Contar os dias, observar quantas crianças vieram e quantas faltaram, anotar no calendário diário, se há sol, chuva ou nuvens, verificar as atividades ao longo do dia;
* Classificar conjuntos de objetos com palavras como “nenhum”, “muito”, “pouco”, “bastante”.
* Criar símbolos para indicar quantidades;
* Fazer coleções de objetos de modo que elas possam compor o cotidiano, a sala, os espaços de sua casa ou da creche;
* Brincadeiras, como a dança das cadeiras, de correspondência entre a criança e a cadeira: a cada criança que sai tira-se uma cadeira;
* Boliche (de tecido, macio para os menores e mais duro, de plástico, para os maiores) ou argolas no poste, para contar os acertos;
* Brincar de medir as crianças;
* Apostar corrida para ver quem chega primeiro a um lugar marcado;
* Cantar, pular corda e recitar parlendas, trava-línguas, em ritmo rápido e lento;
* Marcar as batidas com as palmas e os pés, aumentar ou diminuir o tom de voz;
* Jogar bolas coloridas, cada cor em uma cesta;
* Pescar e anotar com marcas ou números os peixes pescados;
* Fazer compras em supermercado, pagando com “dinheiro” feito pelas crianças.
Fonte: Brincadeiras e brinquedos em creches (Manual de orientação pedagógica) elaborado por Tizuko Kishimoto e Adriana Freyberger. Brasília, 2012.
Fonte: Brincadeiras e brinquedos em creches (Manual de orientação pedagógica) elaborado por Tizuko Kishimoto e Adriana Freyberger. Brasília, 2012.
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