o Crianças que permanecem durante muitas horas na instituição podem precisar de um banho.
o Deve ser respeitado o direito da criança ao conforto, a saúde e ao bem estar.
o Algumas instituições que atendem em período integral adotam como rotina o banho. Outras adotam o banho só em caso de intercorrência.
o Existem instituições que oferecem a possibilidade das famílias usarem as instalações para, ao final do período, higienizarem seus filhos.
o Levar em conta aspectos relacionados à regionalidade (hábitos, questões climáticas), tipo de clientela atendida (necessidades sociais, aspectos culturais) para adoção ou não do banho enquanto rotina.
Objetivos:
o Conforto (refrescar, relaxar).
o Prazer (brincadeira, contato com a água).
o Preservar a integridade da pele (prevenção de assaduras, brotoejas, micoses).
o Oportunidade excelente para educação em saúde e o incentivo a criação de hábitos de higiene.
o Possibilita a observação rigorosa das condições da pele.
o Momento de interação com o adulto e outras crianças.
o Incentivar a autonomia gradativa para o auto cuidado.
o Oportunizar o contato e percepção da criança com sua corporeidade que está sendo reconhecida e se individuando.
o Em contato com o meio líquido experimenta sensações, entra em contato com objetos.
A organização do banho na creche deve prever:
o Condições materiais: banheiras seguras e higiênicas para os bebês, água limpa em temperatura confortável ou chuveiros.
o Sabonete, toalhas, pentes (os objetos de uso individual identificados nominalmente).
o Chuveiro com registro ao alcance da criança, saboneteira, toalha.
o Garantia de segurança para adultos e crianças para evitar quedas, choques elétricos, queimaduras ou dores no corpo por posturas inadequadas na hora de realizar a atividade.
Lactentes:
o Necessitam de cuidado especial, muitos são incapazes de sentar sozinhos.
o Devem ter a banheira forrada por uma toalha ou tapetinho de borracha especial.
o A cabeça deve ser sustentada confortavelmente sobre o pulso ou antebraço do educador, enquanto a outra mão permanece livre para lavar o corpo da criança.
o Lactentes ou crianças que são capazes de se sentar sem auxílio precisam de supervisão atenta e toalha colocada no fundo da banheira para evitar deslizamento e perda de equilíbrio que pode resultar em submersão ou choque da cabeça.
o As crianças que já deambulam e que permanecem em pé com segurança, podem tomar banho de chuveiro, respeitando a necessidade de privacidade e atenção individualizada que cada uma delas requer.
o É importante prever tempo para essa atividade, permitindo que as crianças experimentem o prazer do contato com a água, aprendam a despir-se, a ensaboar-se e enxaguar-se.
o Organizar o tempo de espera para o banho, oferecendo brinquedos, jogos, livros ou outros materiais.
o As áreas que exigem atenção especial durante os banhos são os ouvidos, entre as dobras cutâneas, o pescoço, as costas e a área genital.
o O docente pode organizar várias atividades que envolvem o contato com o meio líquido: banho de mangueira, de piscina, escorregar no plástico molhado e ensaboado, dar banho em bonecas ou brinquedos. Estas atividades devem ser organizadas levando em conta a faixa etária, aspectos de segurança, ambiente adequado, clima propício entre outros.
o Propor outras atividades as crianças que por algum motivo não possam participar da atividade proposta com água.
A escola do meu filho, que fica período integral, não dá mais banho a partir dos quatro anos. Eu acho uma judiação. Disseram que é porque a criança nessa idade começa a ficar curiosa sobre o corpo. Lá o banho é separado, meninas dos meninos. Mas 2 a 3 crianças do mesmo sexo tomam banho juntas, como se fosse um vestiario, sem portas. Essa explicação procede? Realmente a partir dos 4 anos, devemos privá-los de um banho para não ficarem nus um na frente do outro? Muito obrigada.
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