sexta-feira, 30 de maio de 2014

Descobrindo os saberes das crianças de 2 e 3 anos

Descobrindo os saberes das crianças de 2 e 3 anos


   Para fazer o diagnóstico das crianças de 2 anos, Leninha Ruiz sugere que se planeje atividades para realizar em sala, no parque, no pátio e no tanque de areia. Numa escola que estou assessorando, todas as turmas de 2 anos e algumas de 3 anos são exclusivamente de crianças que estão vindo pela primeira vez a escola. Por isso, sabemos que o tempo de adaptação será mais longo e que os saberes e competências dos pequenos são bem díspares, já que as vivências familiares são muito particulares. Algumas crianças, por exemplo, já são bem autônomas, enquanto outras são tratadas como bebês; uns já falam com clareza, enquanto outros só fazem gestos e utilizam chupeta o tempo todo. 
   Toda essa diversidade gera a necessidade de se refletir e discutir coletivamente com os professores sobre o diagnóstico dos saberes de forma bem diferente da maneira com que costumo fazer com os professores das turmas de 4 e 5 anos. 

  Quais são as atividades das primeiras semanas? 

   No início do ano letivo, planejo com os professores as três primeiras semanas com várias atividades de imersão à rotina escolar. Nesse período, há vários momentos no tanque de areia, no parque, brincadeiras no pátio com bolas, bexigas, caixas com sucatas, bolinhas de sabão e com água (nesse caso, as crianças ficam só de shorts e brincam com bacias, vasilhames, bonecos e bichinhos de plástico), circuitos com bambolês e colchonetes. Além disso, planejamos momentos para desenho e pintura coletiva.
   Nessa hora, o foco do professor é, prioritariamente, conquistar os pequenos e ensiná-los como funcionam os diferentes momentos na escola. Enquanto essas atividades aconteciam, nós, coordenadores e professores, já tínhamos em mente como seria o diagnóstico dos saberes das crianças. Abaixo, compartilho com vocês o que pensamos. 

  Diagnóstico na turma de 2 anos 

   Nessas turmas, os professores planejaram utilizar uma prancheta para fixar duas pautas de observação no período de aula, a partir da quarta semana e durante uma semana. Os aspectos elencados foram os seguintes: Oralidade, Comunicação e expressão de desejos e necessidades. Participação na cantoria de músicas e nas brincadeiras que envolvem o falar. Movimento. Participação em brincadeiras que envolvam diferentes deslocamentos e movimentos. 
   A prancheta está em um local de fácil acesso durante o período de aula. Assim, os educadores podem registrar tudo o que julgarem necessário sempre que quiserem. Para esse período, planejamos muitas atividades para realizar em sala, no parque, no pátio e no tanque de areia que propiciassem a observação desses aspectos. A intenção é particularizar bem cada criança, anotando tudo o que elas fazem na pauta de observação. 

   Diagnóstico na turma de 3 anos

   Já com as crianças da turma de 3 anos, definimos algumas atividades específicas para diagnosticar o que sabem e o que precisam aprender no eixo de oralidade e os aspectos relacionados à identidade e autonomia. 
   Ambos estão previstos no âmbito Conhecimento de Mundo e Formação Pessoal e Social, respectivamente, do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil que utilizamos para elaborar as expectativas de aprendizagem. 
   As atividades estão planejadas para a terceira semana de aula. No entanto, esse período poderá variar dependendo da classe – algumas têm mais crianças que nunca frequentaram a escola ou que o professor é novato nesse nível – ou de outros fatores que influenciam a adaptação dos pequenos, como a insegurança de familiares ou até a interferência deles na rotina, já que alguns permanecem por muito tempo com a criança. 

   O que fazer com o resultado dos diagnósticos? 

   Bem, depois de saber quais são os saberes de cada criança, fazemos uma reunião, somente com os professores do nível, para discutirmos qual é o perfil da turma. Nesse encontro, elencamos quais serão os conteúdos prioritários para ela. Ao longo do ano, os professores planejarão juntos a rotina da classe – geralmente, o que altera de uma turma para outra é o encaminhamento das atividades e a quantidade de repetição delas. Quando as atividades são bem planejadas (leia-se, quando tem clareza dos conteúdos e boa gestão da turma), rapidamente os pequenos avançam! Aí, então, introduzimos as sequências e projetos elaborados para cada nível.   

Autora: Leninha Ruiz 

Fonte: http://gestaoescolar.abril.com.br/blogs/coordenadoras/2013/02/12/como-ajudar-o-professor-a-fazer-o-diagnostico-do-que-as-criancas-ja-sabem-e-o-que-precisam-aprender/. 

Acesso em: 10/03/2014.

Mensagem: O Laço e o Abraço

O Laço e o Abraço

Meu Deus!!! Como é engraçado!...
Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço...
Uma fita dando voltas? Se enrosca...
Mas não se embola , vira, revira, circula e pronto: está dado o abraço.
É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço.
É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer coisa onde o faço.
E quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando
devagarinho, desmancha, desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.
E na fita que curioso, não faltou nem um pedaço.
Ah! Então é assim o amor, a amizade. Tudo que é sentimento? Como um pedaço de fita?
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço.
Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz - romperam-se os laços.-
E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço.
Então o amor é isso...
Não prende, não escraviza, não aperta, não sufoca.
Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço.



Mensagem para professores

ADOTE UM ADULTO

Adote um adulto e ensine a ele coisas que ele já esqueceu.
Você pode adotar seu pai, mãe, tio, um amigo virtual, marido, namorado...
O importante é encontrar alguém que precise ser adotado, precise voltar a ser criança.

COMO ESCOLHER?
Humm! É fácil reconhecer os adultos que mais precisam ser adotados:
Eles costumam ser:
Ranzinzas, mal-humorados e cheios de coisas para fazer.
São sérios demais, vivem reclamando do que fazem,
Não gostam de barulho, de música ou de coisas inesperadas.
Odeiam surpresas e geralmente não gostam de comer doces ou andar descalços.
Aposto que conhecemos muitos assim...

                                                                   O QUE FAZER?
Depois que tiver escolhido, chegue perto,
De mansinho e, com muita paciência,
Vá ensinando a ele como ser criança outra vez.
Faça um lindo desenho e dê a ele de presente.
Ensine-o a fazer as nuvens crescerem (na imaginação),
Aprender a gostar de carinho
(comece com 1, 2, 3 beijinhos, beijo é bom!),
a acreditar em anjos, dragões
(conte-lhes uma história aonde ele será o herói e matará o dragão feroz que existe dentro dele),
A chupar pedrinha de gelo,
A olhar o céu, só por um momento...
O importante será não desistir...
E lembre-se, o que é fácil para nós,
Pode ser difícil para eles.
Muitos esqueceram a criança que existe dentro de cada um...

Autor Desconhecido.

Proposta de interações e brincadeiras: Caça ao tesouro sensorial

Campos de experiências: * Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações. Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento: * Classi...