domingo, 25 de setembro de 2011

Amigos...

Os sete saberes necessários a educação do futuro.

O exercício do paciência.

BANHO NA EDUCAÇÃO INFANTIL


o    Crianças que permanecem durante muitas horas na instituição podem precisar de um banho.
o    Deve ser respeitado o direito da criança ao conforto, a saúde e ao bem estar.
o    Algumas instituições que atendem em período integral adotam como rotina o banho. Outras adotam o banho só em caso de intercorrência.
o    Existem instituições que oferecem a possibilidade das famílias usarem as instalações para, ao final do período, higienizarem seus filhos.
o    Levar em conta aspectos relacionados à regionalidade (hábitos, questões climáticas), tipo de clientela atendida (necessidades sociais, aspectos culturais) para adoção ou não do banho enquanto rotina.

Objetivos:
o    Conforto (refrescar, relaxar).
o    Prazer (brincadeira, contato com a água).
o    Preservar a integridade da pele (prevenção de assaduras, brotoejas, micoses).
o    Oportunidade excelente para educação em saúde e o incentivo a criação de hábitos de higiene.
o    Possibilita a observação rigorosa das condições da pele.
o    Momento de interação com o adulto e outras crianças.
o    Incentivar a autonomia gradativa para o auto cuidado.
o    Oportunizar o contato e percepção da criança com sua corporeidade que está sendo reconhecida e se individuando.
o    Em contato com o meio líquido experimenta sensações, entra em contato com objetos.

A organização do banho na creche deve prever:
o    Condições materiais: banheiras seguras e higiênicas para os bebês, água limpa em temperatura confortável ou chuveiros.
o    Sabonete, toalhas, pentes (os objetos de uso individual identificados nominalmente).
o    Chuveiro com registro ao alcance da criança, saboneteira, toalha.
o    Garantia de segurança para adultos e crianças para evitar quedas, choques elétricos, queimaduras ou dores no corpo por posturas inadequadas na hora de realizar a atividade.
Lactentes:
o    Necessitam de cuidado especial, muitos são incapazes de sentar sozinhos.
o    Devem ter a banheira forrada por uma toalha ou tapetinho de borracha especial.
o    A cabeça deve ser sustentada confortavelmente sobre o pulso ou antebraço do educador, enquanto a outra mão permanece livre para lavar o corpo da criança.
o    Lactentes ou crianças que são capazes de se sentar sem auxílio precisam de supervisão atenta e toalha colocada no fundo da banheira para evitar deslizamento e perda de equilíbrio que pode resultar em submersão ou choque da cabeça.
o    As crianças que já deambulam e que permanecem em pé com segurança, podem tomar banho de chuveiro, respeitando a necessidade de privacidade e atenção individualizada que cada uma delas requer.
o    É importante prever tempo para essa atividade, permitindo que as crianças experimentem o prazer do contato com a água, aprendam a despir-se, a ensaboar-se e enxaguar-se.
o    Organizar o tempo de espera para o banho, oferecendo brinquedos, jogos, livros ou outros materiais.
o    As áreas que exigem atenção especial durante os banhos são os ouvidos, entre as dobras cutâneas, o pescoço, as costas e a área genital.
o    O docente pode organizar várias atividades que envolvem o contato com o meio líquido: banho de mangueira, de piscina, escorregar no plástico molhado e ensaboado, dar banho em bonecas ou brinquedos. Estas atividades devem ser organizadas levando em conta a faixa etária, aspectos de segurança, ambiente adequado, clima propício entre outros.
o    Propor outras atividades as crianças que por algum motivo não possam participar da atividade proposta com água.

Cuidando do Ambiente



n     O ambiente das instituições de educação infantil necessitam receber atenção especial que permitam um funcionamento adequado, sem oferecer riscos de agravos à saúde. É necessário que a instituição adote certas medidas de cuidados ambientais em relação à areia, lixo, brinquedos, chão, água, dedetização, etc.

Água
A água tem importância vital à saúde, não só porque mantém a vida, mas por também eventualmente, ser veículo de agentes causadores de doenças (cólera, febre tifóide, disenteria bacilar, esquistossomose, ascaridíase, hepatite infecciosa, etc.). Esses agentes atingem a água com as secreções das pessoas e animais.
n     É preciso fazer análise periódica da água.
n     Limpeza da caixa d’água anualmente, no período das férias
n     Filtração.

Prevenção da Dengue
n     Deixar bem tampados caixas d’água, tambores, cisternas ou outros depósitos de água.
n     Evitar acúmulo de água em pratos de vasos de plantas e lavá-los frequentemente.
n     Guardar garrafas vazias de boca para baixo e em local coberto.
n     Limpar as calhas.
n     Jogar no lixo tudo o que possa acumular água em saco plástico bem fechado.
n     Não deixar acumular água da chuva em pneus usados em brincadeira no parque, estes devem ter furos para escoar a água.
n     Agente causador: Aedes aegypti.
n     Transmissão: picada do mosquito fêmea infectado com o vírus da doença.
n     Sintomas: febre alta, dores de cabeça, nos olhos, músculos e articulações.
n     Manchas avermelhadas por todo o corpo e, em alguns casos, sangramento da gengiva e do nariz, falta de apetite e ânimo, muita fraqueza.

Dedetização:
Sugerimos dedetização anualmente, no período das férias coletivas. Ao mesmo tempo pode ser feita a desratização.

Chão:
n     Limpeza diária com detergente comum e sempre que necessário.
n     Durante a semana sugerimos limpeza geral de todos os ambientes, incluindo portas e janelas.

Brinquedos:
n     Brinquedos plásticos: lavar pelo menos a cada quinze dias com água e sabão. E sempre que necessário, principalmente na vigência de infecção na turma.

Areia:
A areia na educação infantil tem uso pedagógico importante, por isso a necessidade de cuidados:

n     Trocar a areia das caixas de 6/6 meses.
n     De preferência cobrir a areia a noite para evitar que animais defequem ali e revolvê-la com frequência.
n     Desinfecção de areia: Regar a areia com uma mistura de água sanitária na proporção de 3:1 (ex. 3 litros de água para 1 de água sanitária) Deixar em repouso por 24 horas, revolver a areia e deixar por mais 24 horas. Após 2 meses usar essa solução na proporção de 5:1. Repetir o processo.
n     Localizar as caixas de areia em lugares ensolarados.
n     Pode ser efetuada a coleta da areia para análise parasitológica: dividir o tanque em cinco partes, recolher 500g de cada parte, enviar o material em saco plástico para análise.

Lixo:
n     É necessária a existência de uma lixeirinha fechada e forrada em cada sala de aula.
n     O lixo deve ser recolhido todos os dias.
n     É desejável a coleta seletiva.
n     É indispensável um trabalho cotidiano para com as crianças e os adultos para criação deste hábito.

Ventilação e cuidados sonoros:
n     Manter ventilação dos ambientes para prevenir infecções respiratórias.
n     Som: volume usado de forma criteriosa para prevenir surdez.

Exposição ao Sol na Primeira Infância


Importância

o    Preservar o bem estar físico.
o    Prevenir problemas que possam significar atraso no desenvolvimento neuropsicomotor.
o    No recém-nascido, ajuda a diminuir a icterícia.
o    Ajudar o organismo da criança a sintetizar a vitamina D - fundamental na fixação do cálcio no organismo -, no fortalecimento do sistema imunológico e no crescimento dos ossos. O nutriente está presente no leite materno, de vaca e nos cereais, mas ficaria inativo no organismo dos pequenos se não fosse o Sol!

Radiações Solares

o    Radiação infravermelha: produz a sensação de calor, mas não penetra na superfície cutânea.
o    Radiação ultravioleta: a) UV A, geralmente benéfica, transforma a pró-vitamina D em vitamina D e bronzeia, b) UV B raios geralmente maléficos (queimaduras solares), C) UV C, absorvida pela camada de ozônio.

Riscos de exposição inadequada ou insuficiente:

o    Degenerações celulares tais como queimaduras de 1 e 2 graus, câncer de pele, envelhecimento da pele.
o    Carência de vitamina D (não há absorção e incorporação dos sais minerais, especialmente cálcio e fósforo contidos na dieta).
o    Ossos e tecidos conjuntivos continuam moles (não atingem o amadurecimento e a dureza necessária).
o    Endurecimento insuficiente do tecido pulmonar e outros órgãos (tendência a resfriados, diarréia).
o    Raquitismo (surge entre os 6 meses  até os 3 anos):

Sinais e Sintomas: irritabilidade, sono intranquilo e escasso, sudorese abundante no segmento cefálico, diminuição do crescimento pondo-estatural, hipotonia muscular, atraso do DNPM (preensão, sustentação cefálica, sentar, andar, etc.) não são adquiridos na idade normal, predisposição para infecção.

Sinais tardios do raquitismo: dentição atrasada, cabeça quadrada, tórax com rosário raquítico, peito de pombo, punho e tornozelo volumoso, fraturas e pé chato, na coluna vertebral e quadris podem surgir os desvios, estreitamentos, deslocamentos.

Orientações

o    O ideal é que o banho de sol seja diário, ou, no mínimo, três vezes por semana, antes das 10h e depois das 16h, quando o calor é menos intenso.
o    Local mais indicado: Em casa, na varanda, no quintal, em playgrounds, parques, praças ou, até mesmo, numa janela que entre um solzinho. Só não pode fechar o vidro, pois impedem a passagem da radiação UV. 

o    Iniciar a exposição do lactente no final do 1º mês.
o    Exposição progressiva inicialmente 1 a 2 minutos aumentando 1 minuto a cada dia até chegar a 30 minutos, 15’ na frente e 15’ no dorso.
o    Colocar a criança diretamente ao sol, mesmo no inverno, de preferência sem roupas, ou apenas com uma camiseta leve (os raios UV podem trespassar roupas de tecidos leves). Proteger a cabeça e os olhos.
o    Proteger as crianças contra correntes de ar. Em dias muito frios e com correntes de ar, deve-se evitar a exposição ou fazê-la com agasalhos, apenas para aquecer.
o    Os protetores solares químicos são indicados apenas a partir de seis meses de idade, com Fator de Proteção Solar (FPS) de, no mínimo, 30, independente do tipo de pele. Peles mais claras podem precisar de maior cuidado. Quanto maior o FPS, maior a quantidade de substâncias químicas, sejam protetores solares infantis - sem fragrância forte, nem corante, dermatologicamente testados. A proteção UVA e UVB é outro ponto decisivo.
o    Água e areia podem refletir boa parte dos raios solares. A criança, mesmo num guarda-sol, está sujeita a radiação solar UVA e UVB, dada a reflexão lateral.
o    Nuvens e nebulosidades são atravessadas por até 80% dos raios UV, portanto mormaços podem provocar queimaduras graves.
o    O vento com seu efeito refrescante pode dissimular a avaliação real da temperatura.
o    Quando a criança tem dermatite de fralda, deve-se expor mais o local, pois as radiações ultravioletas são cicatrizantes e eliminam microorganismos patogênicos.
o     Oferecer líquidos para a criança para repor o que foi perdido durante a exposição ao sol.
o    Na infância os efeitos nocivos do Sol para os olhos são maiores. E um alerta: até os 10 anos, os olhos devem ser protegidos apenas com viseira, boné e chapéu de aba larga. Usar óculos escuros antes dessa fase prejudica o desenvolvimento da visão. Além disso, há muitos produtos de má qualidade no mercado.
o    A alimentação da criança deve incluir alimentos contendo vitamina D, especialmente nos períodos de menor exposição e serem ricas de Ca e F. Porém vale lembrar que os alimentos por si só não atingem 400 UI de vitamina D diárias necessárias para garantir a mineralização e o crescimento, precisamos da radiação solar.
o    Alimentos ricos em vitamina D e F são: manteiga, ovos, fígado de peixes.
o    Alimentos ricos em cálcio: leite e seus derivados (queijo, leite, iogurte), ovos, legumes (cenoura, espinafre).

Proposta de interações e brincadeiras: Caça ao tesouro sensorial

Campos de experiências: * Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações. Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento: * Classi...